quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores discute situação preocupante da saúde em nosso município

Na manhã desta quarta-feira, 17 de janeiro, na Sala das Sessões da Câmara Municipal de Vereadores, a Comissão de Saúde, presidida pela vereadora Geovana, reuniu-se com a Secretária de Saúde Nailana Araújo e o Presidente do Conselho de Saúde, Adailton Conceição para pautar os problemas apresentados na area tais como: precarização do Hospital Municipal, prologado recesso nas USF, atrasos salariais dos funcionários contratados dentre outros pontos.
A reunião foi iniciada sem a presença da secretária que chegou após discussões iniciais. O presidente do conselho falou sobre as variadas tentativas de resolver os problemas na área, inclusive nem dando tempo para apreciar as contas. A vereadora Geovana relatou que agora a situação esta pior que antes, já que não é só o hospital que está em xeque, pois os postos de USF estando fechados a essa altura a situação está muito critica.
Ao chegar a reunião, a secretária culpa o governo do Estado por nao fazer os repasses necessários. A vereadora Lucia questionou o porquê dos profissionais da Atenção Básica estarem com atraso salarial se o recurso é ordinário. A secretária explicou que ao repassar valores para a Cooperativa, esta nao discrimina o recurso. O vereador Willian disse que isso poderia ser resolvido desde que repassassem a origem dos mesmos.
Após diversos debates a secretaria apresentou  um montante de 600 mil de debito junto à cooperativa e por isso os serviços estão suspensos até fevereiro. Até lá só funcionará a USF da sede e o hospital tentando fazer uma escala com 2 médicos de segunda à sexta. Nesse sentido, foi solicitada a divulgação dessa escala bem como a alocação de servidores efetivos para cobrir os contratados.
O que ficou claro é que temos um problema serio de gestão, de falta planejamento e da necessária reestruturação do atendimento. Tudo isso precisa  ser agilizado pelos gestores municipais (prefeito, secretária) o mais rápido possível para que a população nao continue pagando por erros administrativos.

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